*AMOR AO DINHEIRO*

💰”Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6:10)

🪙 A origem do dinheiro
De acordo com Heródoto, as primeiras moedas provavelmente tenham surgido entre os lídios da Ásia Menor por volta do 7° século a.C. Alguns exemplares, em forma de grão de feijão, estão entre as mais antigas moedas do mundo. Feitas de prata e ouro, essas moedas apresentavam estampas de um rei, um leão ou um veado e eram conhecidas como electrum stater. Suas dimensões, seu peso e metal diferenciavam seu valor.
Antes do surgimento das moedas, outros objetos tinham valor monetário. Os persas e egípcios, por exemplo, depositavam grãos de sua colheita em templos ou armazéns do governo, que funcionavam como bancos. Recibos eram sempre fornecidos aos depositantes. Esse pode ter sido o sistema utilizado por José no Egito.

💸 Notas, inflação e moedas exóticas
Dizem que as primeiras notas impressas apareceram na China por volta de 800 d.C., e a primeira inflação severa ocorreu no século 11. Marco Polo relata que os mongóis emitiam notas bancárias e que era uma ofensa não aceitá-las. E havia também dinheiros exóticos em determinadas culturas, como balas de prata, argolas, facas e pontas de flecha.

⚠️ Um alerta apostólico
No versículo de hoje, Paulo alerta contra a avareza, que leva ao desvio da fé. Ele parece fazer referência a casos que ocorreram nas igrejas por onde passou, servindo de alerta a Timóteo, para não cair no mesmo erro.

🙅‍♂️ Não é o dinheiro, mas o apego a ele
Se olharmos o contexto do capítulo, veremos que ali é condenável a busca pela riqueza a qualquer custo, ou seja, não de modo honesto e altruísta, mas de forma cobiçosa, invejosa, provocativa e antiética. Note que Paulo pede aos empregados dos crentes que não usem o fato de serem da mesma igreja como motivo para tratá-los de outra forma senão como patrões. Portanto, não é pecado ser rico e ter empregados; o pecado é enriquecer de um modo que desagrada a Deus.
O termo aqui traduzido como “cobiça” é diferenciado em grego e se aplica mais à avareza, ou seja, ao apego desmedido ao dinheiro. Isso pode ser aplicado até mesmo àqueles que não são ricos, mas são tão apegados ao que têm que não aceitam compartilhar. O pior tipo de pobreza está naquelas pessoas que só possuem dinheiro e nada mais.

🤔 Reflexão Final
1️⃣ O que tem guiado minhas decisões: a fé ou a busca por riquezas?
2️⃣ Tenho cultivado um coração generoso ou estou apegado demais ao que possuo?
3️⃣ Que passos posso dar hoje para agradar mais a Deus em minha vida financeira?

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