*IGREJAS: TÚMULOS DE DEUS?*
🙏”Cristo amou a igreja e Se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a Si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.” (Efésios 5:25-27)
🕯️ A Crítica de Nietzsche: Deus Morreu?
Friedrich Nietzsche foi um dos críticos mais ácidos do cristianismo. Sua frase “Deus morreu” ficou conhecida na cultura popular. Contudo, tão ou mais grave que o obituário de Deus (simboliza a constatação cultural e filosófica de que Deus, enquanto autoridade suprema e fundamento da moralidade, foi “sepultado” no pensamento moderno, abrindo espaço para o desafio de reconstruir a vida e os valores humanos sem essa referência.) é a ideia de que as igrejas teriam participação em Sua morte.
“O que são agora estas igrejas, senão túmulos e sepulcros de Deus?” – pergunta o filósofo através de um de seus personagens, o homem louco que anda de dia com uma lanterna acesa, gritando: “Procuro por Deus! Procuro por Deus!” E, ao descobrir a ausência do Todo-Poderoso na sociedade, conclui estarrecido: “Deus morreu.”
🤔 Reflexão Sobre a Denúncia
Embora como cristão eu discorde das ideias de Nietzsche, não posso evitar reconhecer a força de sua denúncia. Não se trata, é claro, de uma morte real do Todo-Poderoso, que é imortal. O discurso do autor se faz no campo das ideias.
A partir do momento em que a fé se tornou irrelevante no Ocidente, é como se Deus tivesse morrido no pensamento humano. E com um agravante: as igrejas colaboraram com isso.
💔 A Realidade da Igreja Hoje
Temos que admitir que para muitos cristãos parece que Deus realmente morreu. Declaram-se crentes, mas vivem como se Ele não existisse. São cristãos na teoria, mas ateus na prática.
Afirmam a soberania divina e, ao mesmo tempo, se conformam com normas e valores mundanos. Mais que um paradoxo, isso representa uma ambiguidade espiritual confusa e difícil de entender.
⚖️ O Desafio da Fé na Prática
Quando um crime bárbaro acontece, é comum dizermos que o criminoso não tem Deus no coração. E pode ser isso mesmo.
Mas até que um ateu se levanta e questiona: Considerando que os ateus são minoria no mundo (apenas 2 a 5% da população), não seriam os altos índices de violência um indicativo de que o Deus dos crentes não está sendo real na vida deles?
✨ Desafio Final
Não saia de casa hoje sem se perguntar com honestidade:
Se minha igreja fosse majoritariamente composta de pessoas como eu, isso anularia ou confirmaria a denúncia de Nietzsche?
Que Deus nos ajude a representar bem o caráter de Cristo.
💭 Reflexão Pessoal
1️⃣ Como tenho vivido minha fé no dia a dia? Minhas ações refletem a presença de Deus em minha vida?
2️⃣ De que forma posso contribuir para que minha igreja seja um lugar de vida e não um “túmulo” espiritual?
3️⃣ Quais atitudes práticas posso adotar para que a palavra de Deus purifique e transforme meu coração e o da comunidade?
Que esta meditação nos inspire a sermos verdadeiros instrumentos vivos do amor e da santidade de Cristo! 🙌